26.9.09

Ainda não contei a última aventura


No passado dia 18 foi o dia de luto pelo abandono dos animais. Até aqui nada de novo.
No dia 21, para mim, foi um dia de luta contra o abandono.
Estava num café perto de casa quando vi um cãozinho atravessar uma estrada moderadamente movimentada e que, por sorte, não foi atropelado umas quatro vezes.
Resumindo: não aguentei e pensei em recolher o cãozinho e arranjar-lhe uma forma de vida mais condigna. E assim foi. Veio atrás de mim até casa e, após várias peripécias (há sempre pessoas que dizem que querem muito ter um cãozinho mas na hora da verdade.... fogem com o rabinho à seringa!) acabei por arranjar um local onde sabia que o cãozinho estaria a salvo e, mais do que isso, seria muito acarinhado. Toca de levar o cãozinho para casa do meu pai.
É engraçado que nestas coisas dos animais não tenho dúvidas nenhumas a quem fui buscar os genes: definitivamente foi ao meu pai.*
Ele sempre acolheu cães abandonados por caçadores, todos os desgraçados abandonados. Quando eu tinha uns 14 anos convenci-o (não foi nada difícil, diga-se de passagem) a ficar com um cachorro que tinha sido abandonado e que andava completamente desorientado na zona de Alvalade em Lisboa.
Aqui está o último cãozinho salvo:


Super meiguças com as raparigas e com os gatolas. Um amor de cão.
Mais um cão amoroso abandonado.
É o país que temos. É a sociedade que temos. É a espécie humana que temos.
Que tristeza. Que pena. Que raiva.

*Hei-de contar-vos uma história verdadeira que se passou comigo, com o meu pai e com um canito que eu mal conhecia quando eu tinha uns 12 anitos (ou menos, já não sei precisar). Fica para a próxima!!!

2 comentários:

Van Dog disse...

Que lindo!

E, cãozinho, a tua sorte mudou! Espero que a partir de agora, tudo te corra muito, muito bem!

Sandra Duarte disse...

Van,

Tenho a certeza que está tudo a correr bem! É um fofinho este menino!

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