28.8.08

Andam sempre nisto

bgtrnyumud56
y8o,k7km8om,7


Beijocas, beijocas e mais beijocas.

Foto: Marble statue of a pair of dogs do British Museum

Compras II

Também comprei este cadernito que serve de extensão da caderneta de saúde das meninas.
As cadernetas não têm assim tanto espaço disponível e, assim sendo, escrevo no cadernito tudo o que se vai passando. O peso, quando voltam ao vet, os tratamentos efectuados.... tudo fica registado!

Compras I

Antes das férias comprei este conjunto de marcadores de copos para o jantar de comemoração dos seis meses das meninas.
Como fiz a encomenda muito em cima da hora, os marcadores só chegaram no dia a seguir ao do jantar.
Estão guardadinhos e esperam ansiosamente a FESTA do 1º aniversário.



20.8.08

Bela passeata


Hoje decidimos ir fazer o passeio higiénico da noite os quatro.
Eu, o J., a Foxy e a Becas. Até aqui tudo bem.
Elas estão com muita energia. E quando o J. ficou com a trela da Foxy nas mãos, parecia que estava a conduzir uma matilha de Huskys na Sibéria. Até que encontrou um buraco no caminho e ficou de "patas" e o trenó no ar. E a Foxy com as patas todas no chão.
Olha se tivesse sido a Becas, menina mais impetuosa? Ia aterrar no IC 19.

18.8.08

Quando lavar o carro.....

.... vou colocar este belo "auto" colante!!! Eheheheh!

4.8.08

Férias

Bem sei que as pessoas não destrambelhadas costumam avisar que vão de férias. Eu aviso que voltei de férias. Foram três semanitas boas que começaram muito mal. Passo a explicar.
Faz hoje, precisamente, três semanas que fui para o Algarve com a Pequiucha e com as miúdas passar umas semanas com a minha mãe. Só "gaijas"!!!
Levei a Pequiucha porque estava a meio de um tratamento com um anti-inflamatório e levei as miúdas porque acima de tudo querem é estar com o dono (a dona, neste caso) - nestas situações há uma diferença abismal entre os Felídeos e Canídeos.
Depois de ir aos CTT recolher a encomenda feita ao Van Dog (haverá um post dedicado a este assunto, mas desde já agradeço as mensagens carinhosas do VD) e de ter enchido o carro com uma saca de 10Kg de comida das miúdas, uma saca de 4kg de comida da Pequiucha, respectivos recepientes de comida e água, wc da Pequiucha, areia para o wc, um depósito de água para a viagem, tecidos para fazer umas caminhas para as miúdas (para aproveitar a máquina de costura da mamã), brinquedos e boletins de saúde e um saquinho minúsculo com roupa da dona, lá nos metemos a caminho.
Malfadada a hora em que decidimos parar na área de serviço de Alcácer do Sal para comprar qualquer coisa para comermos e dar a hipótese às miúdas de esticarem as pernocas.
Saí, comprei umas sandes e águas e voltei para o carro. Decidimos tirar as miúdas do carro para beberem água. Tirei a Becas e, com o intuito de tirar a Foxy, prendi a trela da Becas a um poste a menos de um metro do carro. A Foxy não chegou a sair.
Quando a Becas estava a beber água um senhor motoqueiro (é propositada a designação de motoqueiro invés de motard - este senhor não merece nenhum respeito) que estava a dois metros da Becas, pôs a sua mota a funcionar o que a assustou de morte. Ele olhou para a Becas, tal como a sua companheira motoqueira e decidiu dar-lhe gás. Ainda mais. Tal foi o medo da cadela que para além de se ter soltado da coleira e trela ficou com as "almofadas" das patas em carne viva. E fugiu da mota. Em direcção à auto-estrada. Eu fiz tudo o que me veio à cabeça para a impedir de ir para a auto-estrada. Chamei, chamei, voltei-me a chamá-la para ver se vinha ter comigo, mas nada. Eu estava na direcção daquela coisa que a tinha assustado tanto. E ela foi fugindo, aproximando-se da auto-estrada cada vez mais até que parou no meio de uma das vias. Pensei que era a última vez que via a minha querida cadela e achei que já que quanto mais eu me aproximava dela mais ela fugia tinha que ser o tudo ou nada. Tinha que a enxotar da auto-estrada. Mas entretanto um carro ainda lhe deu um toque. Muito pequeno comparado com o que era possível e esperado. Talvez o condutor me tenha visto - acho que estava na berma a gritar e a esbracejar - e tenha travado. A esse condutor agradeço do fundo do coração e desejo-lhe tudo de bom. Depois de levar a pancada, a Becas foi para o separador e eu, vendo que não vinha nenhum carro do outro lado, consegui enxotá-la de maneira a ela passar as outras duas faixas.
Toda eu tremia. Não imaginam a minha aflição. Mais tarde algumas pessoas disseram-me que tinha sido um perigo enorme, que eu própria podia ter morrido, que podiamos ter causado um acidente. Naquela altura só pensei na Becas. Quem me conhece "à séria" sabe que esta é a verdade. Não sou altruísta o suficiente para ter pensado num acidente que podia causar.
Mas, apesar de ela já não estar nas faixas de rodagem, eu ainda não a tinha protegida.
Quando cheguei ao outro lado da área de serviço a Becas tinha fugido para a esquerda junto a uma gradeação paralela à auto estrada. Eu só a via a afastar-se cada vez mais e sempre a pensar que a qualquer momento ela podia voltar para a auto-estrada. Um senhor ainda me acompanhou durante um metros na minha corrida contra o tempo e destino mas cheguei a uma altura em que, cansadíssima, olhei para trás e vi que ele tinha desistido e voltava para trás. Eu continuei no baixio entre a auto-estrada e a cerca e tinha deixado de ver a Becas. Teria subido e voltado para a auto-estrada? Teria sido apanhada por algum carro? Teria miraculosamente passado as quatro faixas sem um arranhão? Em frente não podia ir. A cerca juntava-se à berma da auto-estrada. Eu não via a Becas. Tudo me passava pela cabeça. Subi até à berma com pavor do que iria ver. Mas não a via em lado nenhum. Nada da Becas. Entre soluços chamei pela Becas. Nada da Becas. Até que ouvi um respirar ofegante. O som vinha de perto da berma de uma zona de ervas altas. Insisti e chamei: Bequinhas, minha linda, Bequinhas. Lá estava ela, completamente de rastos. Cansadíssima. Recusava-se a mexer uma pata. Enchi-a de beijos e festas.
Mas eu não tinha como chamar o J. que tinha ficado do outro lado da auto-estrada, na área de serviço e que a última coisa que sabia (que lhe foi dita por um senhor que lhe foi contando o que via) era que o "cão" tinha chegado ao outro lado e a rapariga também.
Como já disse, a Becas não queria mexer-se mas eu achava que ali não podia ficar. Mesmo que o J. soubesse onde estávamos e fosse até lá, era demasiado perigoso fazer a Becas entrar no carro sem trela ou coleira. Tinha que a trazer de volta para a área de serviço onde ela pudesse fugir (se o tivesse que fazer) para outro local que não a auto-estrada. Ela já tinha as patinhas feridas mas eu não sabia. Apalpei-a de uma maneira geral para ver se sentia algo estranho devido ao embate com o carro mas como não senti nada de anormal tentei puxá-la. Ora pelo cachaço ora levando-a ao colo. Esta era a parte mais complicada. A Becas pesava na altura perto de 30 kg. Eu estava completamente sem forças devido ao que tinha corrido e, em especial, ao meu estado nervoso.
Isto tudo debaixo de um Sol alentejano entre as 14h e as 15h. Finalmente consegui arranjar uma sombra já relativamente perto da área de serviço e deixei a Becas descansar. Mas nada estava seguro. Tudo podia acontecer. Estávamos perto da berma. Os carros passavam. Eu só pensava que ela podia assustar-se mais uma vez e voltar a fugir. Eu não tinha como agarrá-la.
Uma vez deitada na sombra, tentei acalmá-la enquanto pensava numa forma de nos safar daquela situação. Sabia que só iria descansar quando a visse segura dentro do carro.
Não sabia como contactar o Jorge mas sabia que tinha que o avisar para ele vir ter connosco. Mas não podia deixar a Becas sozinha.
Lembrei-me que estava na berma junto ao início da recta de aceleração de saída da área de serviço e de entrada na auto-estrada. Os carros ainda não vinham muito depressa e tinha de tentar que eles parassem para lhes pedir para telefonar para o J. Mas tinha a Becas que devia estar apavorada e que podia fugir com medo a qualquer momento. Mas eu tinha que resolver aquela situação o mais depressa possível. Só sossegava quando a Becas estivesse segura. Dirigi-me para a berma sempre a falar carinhosamente com a Becas e, depois de várias tentativas, lá houve um casal que parou. Com os nervos perguntei se tinham telemóvel e se eu podia fazer uma chamada e resumi o que se tinha passado. O condutor respondeu que tinha telemóvel mas disse-me para eu lhe dizer o número do telemóvel. Fiquei um bocado aparvalhada mas lá lhe disse o número e fui dizendo o que ele devia dizer ao J.
Passada uma meia hora lá chegou o J. (que teve de ir dar a volta a Alcácer) e lá consegui colocar a Becas em segurança dentro do carro.
Escusado será de dizer que, ontem, na viagem de retorno do Algarve para Lisboa, não parámos em nenhuma área de serviço!


A Bequinhas na açoteia!

Becas & Foxy

PitaPata

Bloom, Faísca, Pikiuiki e Sukia

PitaPata

Teddy

PitaPata

Lucky

PitaPata Dog tickers